segunda-feira, 18 de maio de 2020

RMH (Rock / Metal / Hard) em Casa: Mídia Física Vs. Streaming (REACT TIME)



''Seu blogueiro imbecil, você gosta de cantoras pop, de emo e de grunge. Qual é a sua moral pra fazer react de canal de hard N heavy, caralho???!!! E não venha falar mal de Iron ou de Slayer pra cima de mim!''

AVISO / SPOILER: ESSE NÃO É UM POST DE VHS.

Curioso comentário que encontrei em um vídeo do Carlos ''RMH'' Chiarone nos seus tempos de Lokaos:

''Carlão, nos anos 90, a gente dependia de você e da sua Animal Records. Agora é o contrário, né?''

Vamos então ao vídeo do react, postado recentemente no canal do RMH no You Tube:

https://www.youtube.com/watch?v=IyVElfyEDx4

Achei que o vídeo em questão, apesar de interessante, trouxe uma abordagem tendenciosa e até mesmo superficial em alguns pontos.

Em nenhum momento foi dito o quanto a mídia física pode ocupar muito espaço - algo que é um fator para lá de negativo.

E em nenhum momento foi dito o quanto a mídia física pode ser frágil, além de, vez ou outra, nem mesmo trazer a porra das letras no encarte. PQP, tenho aqui a coleção principal (álbuns full-length e o principal EP) da Miley em CD e, caralho, é preciso dizer isso: os álbuns Meet Miley Cyrus (2007) e Bangerz (2013), além do EP The Time of Our Lives (2009), NEM POSSUEM AS LETRAS NA PORRA DO ENCARTE: VAI TOMAR NO CU, INDÚSTRIA FONOGRÁFICA. Aí, nesses casos, mesmo tendo os produtos originais, é preciso recorrer a internet para conseguir as letras das músicas. Não é ridículo isso?

E outra coisa: colecionando mídia física, a gente corre o risco de ter uma coleção despadronizada. Vejamos, novamente, o caso da Miley. O debut Meet Miley Cyrus é um CD duplo, junto da trilha sonora Hannah Montana 2. Já o Breakout (2008) é um lançamento normal, assim como o Can't Be Tamed (2010). (Nesse último caso, também o possuo na edição Deluxe: CD + DVD. DVD esse um tanto retardado, devo admitir, já que traz um show da tour anterior, sem absolutamente NENHUMA música do Can't Be Tamed!) Como já foi dito, o EP The Time of Our Lives, assim como o Meet MC e o Bangerz, nem possuem as letras no encarte, o que é uma gigantesca frustração. Aí, para finalizar, nós temos o Younger Now (2017), em um lançamento digno, seguindo o padrão Breakout e Can't Be Tamed.

Ou seja, um dos álbuns vem numa edição dupla com uma trilha sonora que a Miley fez para a segunda temporada de Hannah Montana. Enquanto isso, três dos CDs vem sem as letras, enquanto outros três vem com as letras. (Sendo que, pelo menos, duas dessas músicas - Simple Song do disco Breakout e Robot do disco Can't Be Tamed - ainda possuem alguns erros nas letras dos encartes.)

E a bagunça não para por aí.

Para piorar tudo de vez, o suicídio comercial da mulher, o Miley Cyrus & Her Dead Petz (2015) NÃO EXISTE EM CD EM PARTE ALGUMA DO MUNDO!!! Ou seja, não importa o que a gente faça: simplesmente não é possível ter a coleção completa da Miley em CD original, porque o pior disco dela (que alguns birutas consideram o melhor - ou dizem isso para ser do contra e trollar todo mundo) nem mesmo está disponível em CD oficial.

Tudo isso dito acima serve para ilustrar a minha opinião de que, em pleno 2020, se tornou um tanto indigno, cansativo e frustrante colecionar discos originais. Sinceramente, fora do universo dos singles em CD (que eu venero por motivos que nem sei explicar direito - deve ser algum tipo de autismo ou anomalia, sei lá), eu só me preocupo ainda em colecionar CDs daqueles artistas que me são muito especiais: algumas coisas muito incríveis de J-Pop 80 e 90, a trinca de deusas do pop formada por Miley, Demi (Lovato) e Taylor (Swift), My Chemical Romance (e tudo envolvendo seus integrantes em outros projetos musicais - e só na música mesmo, já que sempre manterei absoluta distância das HQs dos irmãos Way e daquela baboseira The Umbrella Academy, da Nerdfux), Hey Monday, The Vines e eventuais CDs físicos do Violet Soda. Nem mesmo os álbuns essenciais do Yeah Yeah Yeahs (os dois primeiros) e Manic Street Preachers (os três primeiros - fase Richey, portanto) me interessam ter original. E olha que eu tive sim a chance de ter esses cinco últimos CDs citados aí por preços toleráveis, principalmente os dois primeiros do YYYs e o primeirão do MSP. (Nesse caso específico, por que diabos eu gastarei grana, tempo e dor de cabeça para adquirir os CDs dessas duas bandas, que viriam a queimar o filme legal nos discos seguintes, além de insistir em continuar na ativa chutando cachorro morto? Por que diabos eu vou querer disco de banda decadente e mercenária, por mais que essas duas tenham sido geniais um dia?)

Só sei que, atualmente, prezo o espaço acima de tudo. E, se tratando de coleções de discos, quero focar apenas no que é mais interessante para mim. Não vejo sentido em gastar $$$, espaço e dedicação com CDs que não vejo um real motivo de ter, e quero sim me desfazer duma caralhada de coisa comprada nos anos 90 e 2000, quando eu era mais bobinho e sem foco.

E tem outra coisa: a indústria fonográfica é sacana pra caralho, e existem casos de artistas que faturam uma mixaria (ou nada mesmo) da venda de CDs. Puxando pela memória, eis dois casos que foram bastante comentados, lá nos anos 2000, de artistas que ganhavam uma porcentagem absurdamente minúscula da venda de seus CDs: Quiet Riot e NX Zero. Cadê agora aquele papo de ''ahh, nós temos que comprar os produtos originais para apoiar os artistas''??? Sim, em alguns casos de bandas indie e tal, pode até ser o caso. Mas, na maioria das vezes, não há nenhuma verdade nisso.

Sem contar que o CD é algo que custa um valor irrisório para ser fabricado, mas os filhos da puta insistem em vendê-lo por um preço alto. Se tratando de importados então, aí os preços acabam sendo pornográficos, já que, nesses tempos de desgoverno do JaHitler Bozotário - e sua trupe de criminosos imbecis - e dólar na casa dos seis reais, a facada nas bolas do povo é sem dó mesmo.

A real é que a indústria fonográfica deu um tiro no próprio pé, e quer que a gente, que sempre foi maltratada por ela, ajude a pagar a conta do hospital. Essa é a grande realidade, como diria o bipolar Datena. Por que diabos eu irei desembolsar uma grana preta para encher o bolso de executivos espertalhões que estão pouco se fodendo para a música???

Vinil então eu não tenho nenhum interesse em adquirir porra nenhuma. Praticidade zero em formato que pode ser um grande fardo, além de custar o preço do olho do cu. (Não que os CDs custem pouco hoje em dia - muito pelo contrário até, em muitas ocasiões.)

Inclusive, quero me desfazer de tudo que tenho de vinil, exceto dois debuts adquiridos na minha adolescência, que marcaram profundamente a minha vida, e que eu ainda considero obras-primas: Too Fast for Love (1981), do Motley Crue, e Dirty Rotten Filthy Stinking Rich (1988), do Warrant. De resto, são algumas dezenas de vinis para, definitivamente, passar adiante, sem dó nem piedade. (Incluindo aí o terceiro do Warrant, o semi-abominável Dog Eat Dog, que só possui uma música genial: a depressiva porém ''VanHaliana'' All My Bridges Are Burning. Aliás, o Jani Lane foi um cara tão maníaco-depressivo que, nessa canção, ele fala do quanto o dinheiro não traz nenhuma felicidade; sendo que, logo ali na faixa anterior do disco, Hollywood (So Far, So Good), ele fica ostentando todas as suas riquezas conquistadas através da vida de rockstar!!! OK, me desculpem por essa digressão.)




MATERIAL EXTRA / P.S.

Sobre isso da importância de ter o produto original para, um dia talvez, receber o autógrafo do ídolo nele, só posso dizer que, pessoalmente, não vejo propósito nisso. Afinal, não tenho nenhum interesse de conhecer as pessoas que adoro na música.

Vejamos...

Miley: pessoa altamente complicada e difícil de se lidar. (E, é claro, eu sei que ela nunca vai dar pra mim.)

O casal gay reprimido ''Frerard'' (Gerard Way e Frank Iero) do MCR: ex-viciados em drogas (''ex''?) com tantos distúrbios, traumas e conflitos internos quanto o Dave Mustaine.

Craig Nicholls do The Vines: autista tripolar doido de pedra, além de extremamente antissocial e um tanto psicótico. (Esse cara não suporta ninguém que já passou pelo The Vines, e todos que já passaram pelo The Vines não o suportam. The Vines = a única banda em que os integrantes se odeiam mais do que os caras do Ratt ou as duplas Buça Dickinson / Steve Headless e Tom Araque / Kelly King!!!)

Cassadee Pope do Hey Monday: por mais que eu a ame (a verdadeira Wondergirl), tenho que reconhecer que ela seja uma possível oportunista que, assim que o emo saiu de moda, foi fazer um chatérrimo som country na sua frustrante carreira solo - supostamente na linha country pop da Taylor Swift, mas sem um pingo da qualidade dos quatro primeiros discos da ''Tay-Tay''. (E, é claro, assim como a Miley, eu sei que a Cassie também nunca vai dar ''as coisas'' pra mim. No Cass and no ass - and no puss - for me.)

(Já o quarteto do Violet Soda até parece ser muito gente boa. Mas é melhor não arriscar, hehehe. Afinal, não quero pôr em risco a profunda paixão e gratidão que tenho por essa banda magistral.)

A verdade é que eu não quero conhecer os meus ídolos da música nem a pau. Tenho a perfeita consciência de que isso poderia sim resultar em experiências traumáticas, além de me fazer parar de ouvir a música deles. (Tipo a ocasião em que o saudoso Kid Vinil, o maior fã dos Manics que o Brasil já conheceu, teve uma PÉSSIMA receptividade ao trombar o vocalista daquela banda em fim de carreira. O cara tratou o Kid como se ele fosse um stalker viciado em drogas; e o Kid nunca conseguiu se recuperar dessa situação horrorosa. Lamentável. Bem, quem mandou dar valor aos Manics pós-Richey, né?)

A propósito...

Guitardo, caso você esteja lendo isso, fiquei curioso pacas agora: você gostaria de conhecer o Mark Knopfler pessoalmente? E, quando você viu o show do Slash solo, você chegou a trocar ideia e/ou tirar foto com ele? Caso a resposta seja não, seria algo que te interessaria fazer? E, tirando a Pitty pré chupação de bolas, você chegou a conhecer outros dos seus heróis da música?

6 comentários:

  1. Bom, comentando pelo Google Chrome hoje pra ver se não vai embarreirar meus comentários.

    É foda.
    Eu gosto ainda de ter a mídia física por mais que ocupe espaço. E é de tudo, de música , filmes e jogos de videogame, quando os jogos entraram nessa de plataforma de streaming eu fiquei muito puto. Que garantia eu tenho que o produto é meu? A mídia física me dá essa garantia. Aí um jogo que sei lá uma empresa põe na nuvem e depois vai à falência, tomei no cu. Perdi o dinheiro investido. Na música ainda pelo menos se baixa o mp3 e já era. Mas com jogos por exemplo é diferente.

    E eu não gravei nenhuma análise de disco esse ano pela questão de estar sem aparelho de som pra ouvir o cd. Agora tenho essa vitrola da Raveo, ia fazer uma análise de disco lá, mas não rolou porque encontrei um disco que queria fazer a análise mas descobri que perdi o encarte dele. Procurei o encarte e não achei. Agora tenho que recomprar a porra do disco no ML para poder fazer a análise do disco mostrando ele pra galera. Por isso eu ainda gosto da mídia física, não conseguiria fazer uma análise de disco no meu canal só ouvindo o mp3 sem nada pra mostrar em mãos

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  2. Nunca encontrei o MK ou fui no show dele aqui no Brasil em 2001, mas não sei as vezes trocar uma ideia rápida no camarim como foi com a Pitty acho que não seria problema tendo em mente que provavelmente ele teria outros fãs para atender e não teria o tempo todo do mundo para mim.

    Fora a Pitty não conheci ninguém e no show do Slash depois que terminou apenas fui embora, nao me bateu a ideia de tentar um camarim depois pelo fato dele ser gringo e achei que ia ter que conseguir uma fitinha, alguma credencial pra poder entrar lá e daí não tentei.

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  3. Que embaçado esse bug do Blogspot te complicando.

    É, já eu estou bastante desencantado e desapegado com a mídia física. Sim, ainda gosto de Blu-rays, de singles (somente em CD) e é claro que sempre simpatizarei com o VHS, por mais que não o colecione mais. Mas não faço mais questão nenhuma de ficar desesperado atrás de nada. Inclusive, agora que fiz 35 anos, quero me manter afastado do colecionismo em geral pela maior quantidade de tempo possível - talvez até mesmo até o resto do ano. Como só recorro aos lugares físicos para adquirir minhas tranqueiras, mantendo distância de net / correio, essa minha distância deverá continuar sendo bem fácil, graças ao COVID-19 obrigando o comércio a permanecer de portas fechadas. (As minhas últimas aquisições físicas foram exatamente um dia antes do meu último aniversário.)

    Sobre games, não posso opinar por não ser adepto desse universo. Mas, curiosamente, tenho sim dois games originais em CDs de computador: Alone in the Dark e Metal Gear Solid (duplo). De resto, tenho alguns CDs piratas de Play 1 (Resident Evil 1-3, Silent Hill, Dino Crisis, Double Dragon e alguns outros), além de um cartucho - igualmente pirata - de SNES, que é o Final Fight: Guy.

    Cara, sobre isso de analisar um disco que você não tem, você poderia colocar uma imagem da capa dele no vídeo, no exato momento em que você o comentasse. Acho que não tem problema resenhar um disco que você não possui, desde que se faça uma boa análise do álbum em questão, da primeira a última faixa. Sei lá, é o que eu acho. Inclusive, você poderia até incluir também as capas dos eventuais singles na edição do vídeo. Ficaria duca.

    No show do Violet Soda, em Março, os integrantes da banda perguntaram pro público se alguém queria trocar ideia com eles e tirar foto. Mas acabei indo embora. Tenho um medo muito grande de algo dar errado nessas situações. E, além do mais, eu ficaria meio perdido mesmo, sem saber o que dizer ou como agir.

    Se bem que, já no mundo do cinema, as poucas pessoas com quem eu troquei alguma ideia (José Mojica Marins / Zé do Caixão, Carlão Reichenbach, Abel Ferrara, Park Chan Wook) foram legais comigo, felizmente.

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  4. Mais um excelente post, Márcio!

    A respeito do Carlos, da Animal records, foi uma pessoa que eu admirava muito e sempre falei que foi umas das que mais trabalharam em nome do hard rock no Brasil, porém, de uns tempos pra cá, se tornou uma pessoa um pouco rancorar e depressiva e acabou tomando algumas atitudes estranhas, me tratou como lixo na última vez que estive na loja, em 2018 e ainda assim comprei algumas coisas, por carinho mesmo. Fiz questão de não ir na loja quando voltei ao Brasil em 2019. Uma pena, pois é uma pessoa que sabe muito.

    Sobre a mídia fisica, eu tenho uma paixão muito grande e algumas vezes tento entender tbm o porque e acho que envolve muitas questões , Nóstalgia, artistica e cultural mas tbm cria um vínculo com o artista que talvez o streaming não conseguirá ter. Um fator limitador para mim, no entanto, é o espaço físico, que realmente precisa ser considerado e por isso tive que botar foco nas minhas coleções, por exemplo de VHS, só coleciono terror. LPs, somente peças que não sairam em CD ou que são muito dificeis e caras em CD. Como um EP de uma Banda de Hard Rock chamada Vigilants.

    O Dirty Rotten Filthy Stinking Rich DO Warrant é o meu favorito deles, até mais do que o Cherry Pie (Gosto muito do Rockholic da era pós Jani Lane). Também guardaria o LP kkkk.

    Eu tbm não sou um cara que ligo muito pra ter autógrafos nos meus items. Depende muito do artista, no meu caso, acho que só o Kiss tem um apelo muito grande ao ponto de eu querer ter objetos autografados.

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    1. Hey Alex.

      Valeu por esse belo comentário.

      Cara, só comprei coisa na Animal Records duas vezes na vida:

      Primeiro uma VHS pirata do Ratt, supostamente com todos os clipes - mas faltando Givin' Yourself Away, feita para o mercado japonês.

      E depois o EP No Ass, No Pass do Bastardz.

      Ambas aquisições foram lá na primeira metade de 2005, numa época em que nem existia YT.

      E, como o Carlos Chiarone me tratou mal pacaray nessa segunda ocasião (do EP), fiz questão de nunca mais voltar lá.

      Existem muitos relatos dele tratando supermal os clientes, e dá para ver, através desses vídeos dele no YT (seja Lokaos ou RMH) que o cara é radical pra caralho, a la Régis Tadeu, e que não deve ser uma pessoa muito agradável de se ter por perto.

      E isso que você disse acaba sendo ainda - muito - mais assustador. PQP, você é cliente da loja e também é fã de Kiss (a banda favorita dele), e o cara faz questão de te tratar mal, mesmo com o negócio dele sendo o nicho do nicho atualmente. CARALHO. Porra, sem noção esse maluco. Parece até o maluquinho do Copan. Lamentável.

      E tem outra: os preços do cara são para lá de elevados, para dizer o mínimo.

      Por exemplo: eu estava interessado no single Viva La Victoria, do Eclipse (para mim, a grande canção de 2019), e, daí, fui dar uma olhada no site da Animal para ver se eles tinham o single em questão. Tinham sim, mas adivinha o preço do bicho?

      CAMARADAS TREZENTOS REAIS, PUTA QUE PARIU.

      Inacreditável.

      Foi aí, inclusive, que tive certeza absoluta que seguirei mantendo distância da Animal Records. E lá se vão 15 anos desde que pisei lá pela última vez.

      Por mais que eu curta assistir os vídeos dele no YT, o Chiarone é daqueles caras tipo o já citado Tadeu e também o Jorge Kajuru: pessoas para se admirar a distância. (Curiosamente, a última vez em que vi o Chiarone ao vivo foi justamente ao lado do Tadeu, em Abril de 2018, no show de lançamento do EP do Masmorra.)

      Sim, existe mesmo isso do vínculo com o artista ao se adquirir sua mídia física. Falhei em não citar isso no meu post. Bem notado.

      O espaço que a mídia física ocupa é mesmo o pior aspecto de todos dela. É complicado demais.

      Muito interessante o seu tipo de foco em VHS, vinil e CD. Inclusive, você poderia criar um canal à parte só para falar de suas coleções em CD e LP, que seria muito bacana. Teria o meu total apoio com certeza. Fica aí a sugestão.

      Tenho pouquíssimos autógrafos em coisas: a VHS Cidade do Medo autografada pelo Abel Ferrara, o DVD Encarnação do Demônio autografado pelo Mojica, e os CDs Imaginations from the Other Side (Blind Guardian) e Tonight Belongs to the Young (Pretty Boy Floyd) autografados por todos os seus integrantes daquelas formações (sim, eu já fui fã de BG um dia, lá dos meus 12 anos aos 16), além do Razorblade Suitcase, do Bush, autografado pelo vocalista-guitarrista Gavin Rossdale.

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    2. Cara, você subiu no meu conceito ao dizer que o DRFSR é melhor que o Cherry Pie! Concordo plenamente, 100%. Cherry Pie é muito superestimado, enquanto o DRFSR não possui nenhuma música fraca: são quatro faixas bem boas e seis obras-primas.

      Cara, serei sincero com você. Até ontem eu nunca tinha escutado nada do Warrant nessa fase com o ''Kevin Bacon'' no vocal e o ''Seu Madruga'' na bateria :) Eu só havia escutado os cinco primeiros discos de estúdio, com o Jani Lane, e o Born Again, com o carinha do Black N Blue; além do disco de covers e daquela compilação em que eles regravaram as próprias músicas.

      Mas, após ler o seu comment ontem, fui lá e dei uma escutada nesses dois discos com o Robert Mason no vocal. Ainda não sei bem o que achar desses dois últimos LPs do Warrant.

      Evitarei falar mais sobre Warrant no momento, já que agora eu me empolguei e comecei a escrever uma postagem própria só sobre a banda e sua importância na minha vida. Inclusive, Down Boys é, para mim, a melhor canção de hard rock de todos os tempos.

      Ahh, e sabia que o Jani Lane chegou a fazer um filme como ator: Minha Vida É um Inferno (High Strung / Pissed Off), em que ele faz o vizinho que passa o dia inteiro escutando rock pesado? No elenco tem um então desconhecido Jim Carrey, que, curiosamente, havia acabado de contracenar com a formação clássica do Guns N Roses no slasher Dirty Harry na Lista Negra. O Carrey foi de GNR para Warrant - ou seja, ele evoluiu :)

      A VHS de Minha Vida É um Inferno saiu aqui pela California. O Canal 21 passava essa comédia macabra direto lá no finalzinho dos anos 90. Filminho divertidão. Inclusive, até incluirei o scan dessa minha VHS (que custou um real!) no futuro post Warrant & Eu.

      Outra VHS ligada ao Warrant é aquele Gladiator: O Desafio, lançado pela LK-Tel / Columbia. Na trilha tem o cover de We Will Rock You e a maravilhosa The Power. Mas, muito infelizmente, não tenho essa fitinha do mesmo diretor e com o mesmo ator do ótimo thriller policial O Advogado dos Cinco Crimes.

      Cara, que banda é essa Vigilants? Nunca ouvi falar. Olhei no YT, no Google e no Metal Archives e não encontrei nada. Fiquei muito curioso para saber a nacionalidade deles, se a banda é recente ou não e, é claro, para escutar alguma coisa da banda. Você teria algum link desse Vigilants?

      O mais próximo que achei foi esse grupo aqui:

      https://www.metal-archives.com/bands/Vigil-Ante/3540456065

      Valeu e até a próxima. Adorei seu comentário, e poderíamos passar horas aqui debatendo Warrant :)

      LONG LIVE JANI LANE. (Cadê os haters agora falando que eu só gosto de cantora pop, de emo e de grunge?)

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