Uma
conversa entre um stalker freakazóide e pervertido (um recluso com aparência de
morto-vivo, interpretado por um tal Toby Hemingway - sujeito que eu nunca havia
visto mais gordo) e outro stalker freakazóide e pervertido (um tira perturbado
vivido por Christian Slater - que, por falar em zumbis, foi recentemente
ressuscitado na única série atual em que o hype é verdadeiramente justificado:
Mr. Robot) durante uma cena de De Volta ao Terror (Playback, 2011):
''Eu
quero todos os vídeos dos assassinatos cometidos pelo Harlan Diehl.''
''Por
que diabos você está interessado neles?''
''O
rumor é de que a irmã dele aparece pelada durante bastante tempo. Tenho um
cliente interessado nesse material.''
''Cliente?
Você tem clientes?''
''QUE
FOI? VOCÊ ACHA QUE É O ÚNICO SICK FUCK NA CIDADE INTEIRA?''
Hahahaha.
A
bagaça ''so bad it's good'', que faz o gênero horror ''self-aware'' (com
referências a incontáveis exemplares do gênero, como A Tortura do Medo, Zombie:
A Volta dos Mortos, Ring: O Chamado, Coração Satânico, O Advogado do Diabo, As
Bruxas de Eastwick, Pesadelo Mortal, Pânico, entre outros), retrata uma
cidadezinha da pesada, onde os dois weirdos vivem em meio a um grupo de amigos
envolvidos na filmagem de uma produção de terror underground, sobre as mortes
cometidas pelo já citado Harlan Diehl. Tal psicopata terá uma estranha ligação
com Louis Le Prince, que, na mitologia apresentada pelo filme, foi o primeiro
cineasta da história. Le Prince fez um pacto com o Cão e realizou um
curta-metragem maldito, onde todos os atores foram pro saco após trabalharem na
produção. É óbvio que tal maldição se refletirá na cinebiografia de Diehl.
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