Curioso slasher oitentista lançado em VHS no Brasil pela saudosa Lamy.
Depredador (The Prey) é bastante entediante e infeliz até a marca dos 50 / 55 minutos, com nada ou quase nada acontecendo. Portanto, durante mais da metade de sua duração (o filme tem 1H20 no total - sendo que, originalmente, tinha 1H35), o que vemos é um slasher que está mais para Animal Planet / National Geographic (com enfoque nos animaizinhos da floresta) e para o contemporâneo e chatérrimo The Final Terror (aquele filme de matança quase sem matança nenhuma, e com direção de Andrew Davis, responsável por apresentar Steven Seagal ao mundo), do que para um ''psycho movie'' recomendável.
Mas felizmente...
Com pouco menos de 30 minutos restantes, o negócio passa a ficar ''bão'': as situações ficam interessantes, com uma presença mais eficiente do assassino, e a trilha sonora... Bem, é inacreditável, mas os picaretas tiveram a cara de pau de utilizar um trecho da trilha d'O Iluminado dali até os créditos finais! Incrível que conseguiram escapar ilesos com essa falcatrua :) Tal utilização sonora trouxe toda uma atmosfera especial a Depredador, que, no fim das contas, recompensa legal pela fraca primeira metade. E reparem na participação de Steve Bond, ator do nosso querido Massacre no Colégio (Massacre at Central High, 1976, de Rene Daalder), e que até já fez giallo obscuro com o Sergio Martino.
O veredito:
Um slasher interessante para os doentes pelo subgênero. E uma curiosidade: apesar de lançado apenas em 1984, Depredador foi filmado em 1978. Seria então o primeiro slasher (americano) de floresta já feito? E, assim sendo, o Depredador em si (maquiagem de John Carl Buechler, diretor de Troll e d'O Monstro Canibal - e que, por pouco, não dirigiu o inacreditável Os Gênios do Lixo) acaba sendo uma espécie de precursor dos queridos Jason (Sexta-Feira 13) e do seu ''mano'' Cropsy (Chamas da Morte / A Vingança de Cropsy), duas criações de Tom Savini. (PS: Me refiro a forma como o Jason realmente é, sem a máscara de hockey. Já com a máscara de hockey, podemos dizer que ele possui parentesco com o serial-rapist de Ato de Vingança e com o Lorde Humongous de Mad Max 2: A Caçada Continua.)
Cotação: *** (3 / 5)
Depredador (The Prey) é bastante entediante e infeliz até a marca dos 50 / 55 minutos, com nada ou quase nada acontecendo. Portanto, durante mais da metade de sua duração (o filme tem 1H20 no total - sendo que, originalmente, tinha 1H35), o que vemos é um slasher que está mais para Animal Planet / National Geographic (com enfoque nos animaizinhos da floresta) e para o contemporâneo e chatérrimo The Final Terror (aquele filme de matança quase sem matança nenhuma, e com direção de Andrew Davis, responsável por apresentar Steven Seagal ao mundo), do que para um ''psycho movie'' recomendável.
Mas felizmente...
Com pouco menos de 30 minutos restantes, o negócio passa a ficar ''bão'': as situações ficam interessantes, com uma presença mais eficiente do assassino, e a trilha sonora... Bem, é inacreditável, mas os picaretas tiveram a cara de pau de utilizar um trecho da trilha d'O Iluminado dali até os créditos finais! Incrível que conseguiram escapar ilesos com essa falcatrua :) Tal utilização sonora trouxe toda uma atmosfera especial a Depredador, que, no fim das contas, recompensa legal pela fraca primeira metade. E reparem na participação de Steve Bond, ator do nosso querido Massacre no Colégio (Massacre at Central High, 1976, de Rene Daalder), e que até já fez giallo obscuro com o Sergio Martino.
O veredito:
Um slasher interessante para os doentes pelo subgênero. E uma curiosidade: apesar de lançado apenas em 1984, Depredador foi filmado em 1978. Seria então o primeiro slasher (americano) de floresta já feito? E, assim sendo, o Depredador em si (maquiagem de John Carl Buechler, diretor de Troll e d'O Monstro Canibal - e que, por pouco, não dirigiu o inacreditável Os Gênios do Lixo) acaba sendo uma espécie de precursor dos queridos Jason (Sexta-Feira 13) e do seu ''mano'' Cropsy (Chamas da Morte / A Vingança de Cropsy), duas criações de Tom Savini. (PS: Me refiro a forma como o Jason realmente é, sem a máscara de hockey. Já com a máscara de hockey, podemos dizer que ele possui parentesco com o serial-rapist de Ato de Vingança e com o Lorde Humongous de Mad Max 2: A Caçada Continua.)
Cotação: *** (3 / 5)
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