TRÊS ACLAMAÇÕES VHSSIANAS PARA UMA DOCE VINGANÇA
Todos sabem que, na década de 90, A Vingança de Jennifer (I Spit on Your Grave, AKA Day of the Woman, 1978) foi lançado em VHS por aqui de duas formas = primeiro pela Look e, logo em seguida, pela Jaguar. (Outros dois exemplos de filmes de terror que saíram pelas duas empresas = Mensageiro de Satanás e Olhos de Fogo.)
E eis que, no ano passado, ao fuçar um daqueles guias oitentistas do nosso fanfarrão de estimação, o Rubens Ewald Filho (o próprio Sr. ''Eu Vi Mais Filmes do Que Você''), me deparei com isso daqui =
''Doce Vingança (Day of the Woman, 1978) ** (duas estrelas de cinco)
Misturando sexo e violência, esta fita não tem cenas explícitas e tornou-se um cult-movie em algumas cidades americanas. Na verdade, a violência não é tão impressionante como dizem, já que é muito mal-feita (especialmente a cena de castração e a morte com o machado). É uma espécie de Desejo de Matar feminino, onde uma garota, após ter sido estuprada três vezes por quatro rapazes, arma um plano de vingança, fingindo seduzi-los para depois matá-los. Filme indicado mais para fãs de fitas de terror do que de sexo. (Dublado, Master Vision)''
Ou seja, inacreditável = o I Spit on Your Grave original, assim como o seu remake, TAMBÉM se chamou Doce Vingança no Brasil - antes de mudarem o nome para A Vingança de Jennifer.
Dublado pela Master Vision, puta que pariu. Como será a capa disso, e será que ALGUÉM possui esse mega-tesouro...
Isso deve ser, mais ou menos, tão raro quanto Premonição.
E quem diria = graças ao Rubinho, nós ficamos sabendo da descoberta rape & revenge do século.
Algum tempinho atrás, ainda esse mês, fiz aqui um post chamado Na Busca por uma Pista. Nele, eu falava sobre tentar realizar uma última busca definitiva por VHS aqui em São Paulo, mesmo com a mais pura decadência das fontes físicas do formato. Também falava sobre o quanto estava cansado do colecionismo de VHS.
Desde então, eu não consegui encontrar as forças e inspirações necessárias para realizar essa busca. Sair na caça pelas fitinhas não se trata apenas de sair de casa em busca de fitas preciosas. É necessário todo um ritual de aniquilação mundial antes, para me deixar no clima certo.
E, às vezes, é muito difícil continuar acreditando que a saída se encontra no culto ao VHS. É aí, inclusive, que reside uma das minhas falhas naquela entrevista ao Fora de Sintonia. Eu abordei o colecionismo de VHS de maneira muito ''light'' e ''soft'', sem entrar nos conflitos e em todo o caos que existe nesse estilo de vida. Na realidade, não existe nada de leve no culto por VHS. (Esse, aliás, é um dos motivos pelos quais eu não consigo assistir o meu vídeo. E que fique claro: a culpa é toda minha; não tem nada a ver com a equipe do FDS, que fez um ótimo trabalho.)
Às vezes eu acredito que a caça por VHS é um caso perdido. Mas, algum tempo depois, eu volto a acreditar nessa arte perdida. É uma luta interna constante.
Conseguir realizar essa caça da maneira realmente eficiente é a coisa mais importante que existe. Nada importa mais do que isso.
Assim sendo, tentarei fazer, amanhã, a busca por VHS que nunca consegui fazer antes. A busca para encerrar todas as buscas. Ao menos por um tempo indeterminado.
''This time I mean it. Nevermind the times I've seen it.''
PS: Aliás, eu morro de curiosidade. Qual é o real motivo de vocês colecionarem VHS? Alguém quer se pronunciar?
Breve papo nerd sobre Nirvana, Guns N Roses, LA Guns, Foo Fighters, Silverchair e o todo-poderoso The Vines...
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A Conexão Nirvana-Guns N Roses-LA Guns...
Entre outras coisas, Kurt Cobain era conhecido pelos seus atritos com o Asshole Rose, e por uma certa simpatia pelo feminismo.
Portanto, pode ser chocante para alguns constatar que o segundo clipe de In Bloom (1992), do Nirvana, é um plágio descarado do vídeo oficial de Never Enough (1989), do LA Guns; canção essa que é uma forte candidata a música mais machista da história. O vocalista em Never Enough é o cantor mais icônico que o LA Guns já teve, Phil Lewis (ex-Girl - banda que, assim como o Hanoi Rocks, foi uma forte precursora da cena hair metal oitentista). É aqui que devemos lembrar que o LA Guns já contou com o Axl Pose no vocal.
Que coisa, não?
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A Conexão Fool Fighters-Silverchair-The Vines...
Pure Massacre sim, mas Get Free não?
Foo Fighters é uma banda esquizofrênica. Odeiam The Vines, mas gostam de Silverchair.
Tanto Silverchair quanto The Vines são ''Nirvanescos'' e australianos, e formados na primeira metade dos anos 90 (SC em 92, Vines em 94), quando seus integrantes ainda eram adolescentes. A grande diferença é que Vines demorou bastante tempo para debutar, lançando seu primeiro LP somente em 2002. Já SC lançou seu debut em 1995. (Mas, curiosamente, o vocal do The Vines é um pouco mais velho que o do Silverchair.)
As duas bandas começaram muito bem, mas, enquanto SC decaiu fortemente no terceiro álbum e encerrou as atividades em 2011, os Vines continuam na ativa até hoje, e sem nunca enfraquecer.
Mas voltando ao grupinho de Dave Grohl.
Não consigo ver sentido em gostar dos primórdios do SC e, ao mesmo tempo, desgostar dos primórdios dos Vines - já que as duas bandas seguiram rumos parecidos no cenário do pós-grunge. Grohl parecia um tanto puto por causa do som Nirvanesco dos Vines, mas caralho... O Daniel Johns até imitava o Kurt Cobain mais do que o Crazy Nicholls.
Isso é tão bipolar quanto, sei lá, gostar de Taxi Driver mas não gostar d'Os Bons Companheiros.
(Mas devo dizer uma coisa: apesar de não curtir Foo Fighters, eu respeito o Dave Grohl por não ter denegrido a memória e o legado de Kurt Cobain. Tenho que reconhecer essa qualidade do Sr. Grohl.)
NOTAS:
Foo Fighters elogiou o Silverchair em uma conversa com a banda riot grrrl Veruca Salt, em um festival de 1997. Existe vídeo disso no You Tube. Logo em seguida, vemos o Silverchair tocar o hino absoluto - e melhor canção da banda - Pure Massacre no mesmo festival.
Como podem ver no scan que retirei de uma NME de 2002, Foo Fighters esculhambou The Vines quando o grupo de Craig ''Crazy'' Nicholls se encontrava no auge comercial.
PS: Tirando Silverchair, The Vines, Bush e Radish, alguém poderia me recomendar alguma outra banda que chupa Nirvana? Qualquer recomendação assim seria extremamente bem-vinda.
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''Ei garotinha, por que você tem que ser uma ditadora?''
Hahahahahaha.
LA Guns - Never Enough (Um hino chauvinista-sexista-misógino oitentista. Na verdade, é bem provável que não exista alguma canção mais machista do que essa. HAIL L.A. GUNS.)
Hey little girl, why you foolin' around?
Why you always gotta be putting me down?
You don't know what I'm talkin' about
So hey little girl, better stop puttin' out
I've been walkin' in my sleep
Can you give me what I need???
It's never enough just to hold you
It's never enough just to please you
Ooohhh baby, it's never enough
You take and you take all you can
Well, I need to understand
It's never enough
So baby, bye bye...
Hey little girl, you're a heartbreaker
Why you gotta be such a dictator?
You don't care about how I feel
Why you always gotta be spinnin' your wheel?
So long, baby
Frank Iero and the Cellabration - Weighted (Promo Video)
''Let's laugh. Let's laugh.''
Com a ajuda do Cemitério Maldito, do Stephen King, o eterno guitarrista do MCR (e eterno amante do Gerard Way) homenageia aqui o seriado Stranger Things...
Ou não :)
Música animalesca, clipe sensacional.
É, e esses caras do My Chemical sempre tiveram esse lance de pegar coisas do universo nerd, de horror e RPG, e as usar para se vingar das coisas que não prestam. Nesse caso aqui, se trata de vingança contra o lado mais podre da cultura pop.
By the way, fuck you Stranger Fags / It's Tranny Things / Scumbagger Things / Standard Things / Stupid Things / Escroto Things. Não ficarei nada surpreso se a sua terceira temporada for ainda pior do que a segunda. Se bem que isso talvez não seja humanamente possível... (A Netprix adora mesmo estragar tudo no decorrer de suas séries injustamente endeusadas. Até mesmo o fodástico Ozark recebeu uma algo frustrante segunda temporada.)
E recentemente revi Prova Final (The Faculty, 1998, do Robert Rodriguez), e, mesmo com a conclusão de valor questionável, aquilo ali é um revival oitentista muito mais empolgante e respeitável do que o infantil e hypado seriado da Nerdflix. Stranger CGI Things é um revival 80 fake, na mesma linha do deplorável It: A Coisa - o maior caso de histeria coletiva mundial desde a repercussão do ''sequestro'' daquela YouTuber inglesa alguns anos atrás.
Um treco que é revival de Spielberg e Lucas tem mais é que se foder. Por isso que curto pacaray esse clipe do grande Frank Iero.
MORTE A TUDO QUE É SPIELBERGIANO.
Em 2017 eu postei aqui o segundo ensaio da Carla Camurati na Playboy (1983). E eis que, ano passado, finalmente consegui a primeira Playboy da ''muié'', de um ano antes. A seguir estão as fotos desse ensaio, mais algumas matérias interessantes da mesma edição.
E, para acompanhar a primeira Playboy da Carla, posto também os ensaios das igualmente gostosas Fernanda Souza e Leandra Leal na VIP - dois dos melhores ensaios que já na VIP, aliás.
E, de brinde, os presenteio com quatro fotos da Brigitte Lahaie na Fiesta brasileira.
Enjoy. E cuidado para não gozar na tela do PC, cambada de depravados motherfuckers.
PS: Agora tenho a segunda Playboy da Carla Camurati repetida. Posso trocá-la por algo que me interesse.
