terça-feira, 28 de maio de 2019

1. NEVER BE TAMED: Invocando os Legados de Fulci e MCR para Me Guiarem Amanhã

Algum tempinho atrás, ainda esse mês, fiz aqui um post chamado Na Busca por uma Pista. Nele, eu falava sobre tentar realizar uma última busca definitiva por VHS aqui em São Paulo, mesmo com a mais pura decadência das fontes físicas do formato. Também falava sobre o quanto estava cansado do colecionismo de VHS.

Desde então, eu não consegui encontrar as forças e inspirações necessárias para realizar essa busca. Sair na caça pelas fitinhas não se trata apenas de sair de casa em busca de fitas preciosas. É necessário todo um ritual de aniquilação mundial antes, para me deixar no clima certo.

E, às vezes, é muito difícil continuar acreditando que a saída se encontra no culto ao VHS. É aí, inclusive, que reside uma das minhas falhas naquela entrevista ao Fora de Sintonia. Eu abordei o colecionismo de VHS de maneira muito ''light'' e ''soft'', sem entrar nos conflitos e em todo o caos que existe nesse estilo de vida. Na realidade, não existe nada de leve no culto por VHS. (Esse, aliás, é um dos motivos pelos quais eu não consigo assistir o meu vídeo. E que fique claro: a culpa é toda minha; não tem nada a ver com a equipe do FDS, que fez um ótimo trabalho.)

Às vezes eu acredito que a caça por VHS é um caso perdido. Mas, algum tempo depois, eu volto a acreditar nessa arte perdida. É uma luta interna constante.

Conseguir realizar essa caça da maneira realmente eficiente é a coisa mais importante que existe. Nada importa mais do que isso.

Assim sendo, tentarei fazer, amanhã, a busca por VHS que nunca consegui fazer antes. A busca para encerrar todas as buscas. Ao menos por um tempo indeterminado.

''This time I mean it. Nevermind the times I've seen it.''

PS: Aliás, eu morro de curiosidade. Qual é o real motivo de vocês colecionarem VHS? Alguém quer se pronunciar?





 

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