Greetings from Mileyland / Miley Goes Emo-Screamo
(Post escrito em Novembro de 2018, e sem NENHUM tipo de atualização posterior.)
Pesquisando mais a fundo sobre os singles do Kaiser Chiefs, me deparei com uma bizarrice: um dos B-sides do single I Predict a Riot é uma música chamada WRECKING BALL :) E veio nove anos antes da canção mais famosa de uma certa cantora pop dos EUA. Já o outro B-side da melhor música dos Kaisers já lançada como single é relativamente conhecida: Take My Temperature, um daqueles raros casos de lado B de single que costuma rolar nos shows. Temperature, inclusive, rolou no show que vi deles em 2016.
''2004
I Predict a Riot single
B-sides:
Take My Temperature
Wrecking Ball
Both tracks were later included on the Oh My God European EP. Also included on the Japanese edition of Employment.''
Kaiser Chiefs: Wrecking Ball link
(E, ao pesquisar sobre a Wrecking Ball do KC, descobri que uma outra banda new rock também lançou uma Wrecking Ball própria anos antes da Miley: Interpol. Lembra deles? Era aquele grupo que chupava o Joy Division até a medula. O new rock era mesmo engraçado: uma banda chupava Joy Division, outra (The Vines) chupava Nirvana (e, às vezes, os Beatles), uma outra (The Hives) chupava Sex Pistols - e, em um ou outro momento, All Cunts / Disguised Cunts também...)
Bastante curioso também foi notar, alguns meses atrás, que a finada banda screamo-extremo Funeral for a Friend (a banda galesa que mais curto ao lado de Manic Street Richeys, Tigertailz e Persian Risk; só farofice, portanto) possui uma canção própria chamada Kicking and Screaming - lançada um ano antes da Miley coverizar (e melhorar) a canção homônima da Ashlee Simpson. (Ainda no campo da vertente mais histérica e surtada - e metálica - do emocore, é bom relembrar que o primeiro disco do The Used, auto-intitulado, tem uma faixa chamada On My Own; sem relação com uma excelente música da Miley de mesmo nome, que pode ser encontrada na versão deluxe de Bangerz.)
Funeral for a Friend: Kicking and Screaming PV link
Continuando no tema ''Miley goes emo'', vale citar que, na década passada, ela chegou a fazer um dueto com o Metro Station, grupo mezzo-screamo que contava com o seu maninho Trace Cyrus na formação. A faixa em questão se chama Hovering. ScreaMiley! ExtreMiley! (E vale lembrar que, no You Tube, é possível encontrar um vídeo de três paspalhos chapados fazendo um ''belo'' cover de 7 Things em versão screamo, hahaha. 7 Screams!!!)
Miley & Metro Station: Hovering live video link
7 Things: Screamo Version link
E uma última trivia da ''Mileylândia'', que percebi recentemente e achei interessante compartilhar, mesmo correndo o forte risco de ninguém dar a mínima. Tanto o primeiro disco da Kelly Osbourne (Shut Up, 2002) quanto o primeiro da Miley (Meet MC, 2007) possuem uma canção própria chamada Right Here como a quinta faixa. Curioso, não? (É que comprei o Shut Up por um real num sebão esses dias, e notei que a faixa # 5 do debut da Kelly O também se chama Right Here. Aliás, a KO - que chegou a namorar o vocalista esquisitão do já citado The Used - possui umas músicas bem legais; como a faixa-título, por exemplo, que destrói legal e é muito superior a algumas outras Shut Up que existem no mundo. E esse álbum é o mesmo que possui a cover de Papa, Don't Preach, videoclipe bastante exibido pela MTV Brasil na época.)
Futuramente, MC e KO ''atuariam'' juntas no catastrófico - porém divertido - filme A Super Agente / So Undercover, comédia policial em que a MC faz uma agente do FBI de 17 anos de idade. Sim, o roteirista disso deve tomar mais drogas do que quem escreveu o roteiro do igualmente absurdo e inacreditável O Círculo / The Circle, estrelado por outra musa suprema minha: Emma Watson. No fim das contas, os roteiros d'A Super Agente e d'O Círculo só não são mais débeis do que eleger um doente saudosista de ditadura militar como o presidente de uma nação.
Trivias extras:
Sigo tentando associar a Miley ao emocore e/ou ao screamo-extremo :)
* O primeiro clipe real da Miley, o revolucionário vídeo de Start All Over, foi dirigido por Marc Webb (de 500 Dias com Ela). MileyChem! Webb também dirigiu, no mesmo ano (2007), três videoclipes do My Chemical Romance retirados da obra-prima absoluta The Black Parade: I Don't Love You, Teenagers e Blood. (Sendo que Teenagers possui três versões um pouco diferentes uma da outra.) No total, Webb dirigiu 8 clipes do MCR, e pode ser visto como o cidadão responsável por ''transformar'' o MCR em emo. Alguns outros grupos ''emonóides'' e/ou ''screamonóides'' que tiveram clipes dirigidos pelo Webb: AFI, Brand New, Good Charlotte, Green Day, Jimmy Eat World, Sparta, The Used (cujo vocal teve um caso com o vocal do MCR - BI CHEMICAL ROMANCE!!!) e Yellowcard.
* A cidadezinha natal da Miley, Franklin (no Tennessee), curiosamente, também é o berço do Paramore e de um integrante do Dashboard Confessional e do Further Seems Forever. Enquanto Paramore é a prova de que os únicos grupos emo convencionais BONS possuem vocal feminino, as outras duas bandas ali citadas dão razão ao ódio que o subgênero emocore recebeu durante a década de 2000. (Aliás, até literalmente algumas semanas atrás eu tinha a felicidade de nunca ter ouvido falar de Further Seems Forever; os conheci através de um DVD intitulado Dragging the Lake, com The Used, Thrice, Recover e outros.) Quando relembro coisas como - além de DBC e FSF - Simple Pain, Failout Boiolas, Panicat: The Jizz Co, Bad Charlotte, McFlop, Fresco e os grupos com números no nome, como Emo X Zero à Esquerda, TPM 22, Blank 182 e Scum 41, se torna perfeitamente compreensível entender porque os emos eram tão odiados. MAS, por outro lado, quando penso no quanto MCR é maravilhoso, e que também podemos encontrar ótimas canções no The Used, no Funeral for a Friend, no Paramore e na brasileira Lipstick (cuja Na Na Na pode ser vista como uma precursora da Na Na Na do MCR), fica claro que o screamo-extremo (também conhecido como skrams e powerviolence) e o emo com vocal feminino possuem sim os seus fortes atrativos; e merecem uma reavaliação.
(Post escrito em Novembro de 2018, e sem NENHUM tipo de atualização posterior.)
Pesquisando mais a fundo sobre os singles do Kaiser Chiefs, me deparei com uma bizarrice: um dos B-sides do single I Predict a Riot é uma música chamada WRECKING BALL :) E veio nove anos antes da canção mais famosa de uma certa cantora pop dos EUA. Já o outro B-side da melhor música dos Kaisers já lançada como single é relativamente conhecida: Take My Temperature, um daqueles raros casos de lado B de single que costuma rolar nos shows. Temperature, inclusive, rolou no show que vi deles em 2016.
''2004
I Predict a Riot single
B-sides:
Take My Temperature
Wrecking Ball
Both tracks were later included on the Oh My God European EP. Also included on the Japanese edition of Employment.''
Kaiser Chiefs: Wrecking Ball link
(E, ao pesquisar sobre a Wrecking Ball do KC, descobri que uma outra banda new rock também lançou uma Wrecking Ball própria anos antes da Miley: Interpol. Lembra deles? Era aquele grupo que chupava o Joy Division até a medula. O new rock era mesmo engraçado: uma banda chupava Joy Division, outra (The Vines) chupava Nirvana (e, às vezes, os Beatles), uma outra (The Hives) chupava Sex Pistols - e, em um ou outro momento, All Cunts / Disguised Cunts também...)
Bastante curioso também foi notar, alguns meses atrás, que a finada banda screamo-extremo Funeral for a Friend (a banda galesa que mais curto ao lado de Manic Street Richeys, Tigertailz e Persian Risk; só farofice, portanto) possui uma canção própria chamada Kicking and Screaming - lançada um ano antes da Miley coverizar (e melhorar) a canção homônima da Ashlee Simpson. (Ainda no campo da vertente mais histérica e surtada - e metálica - do emocore, é bom relembrar que o primeiro disco do The Used, auto-intitulado, tem uma faixa chamada On My Own; sem relação com uma excelente música da Miley de mesmo nome, que pode ser encontrada na versão deluxe de Bangerz.)
Funeral for a Friend: Kicking and Screaming PV link
Continuando no tema ''Miley goes emo'', vale citar que, na década passada, ela chegou a fazer um dueto com o Metro Station, grupo mezzo-screamo que contava com o seu maninho Trace Cyrus na formação. A faixa em questão se chama Hovering. ScreaMiley! ExtreMiley! (E vale lembrar que, no You Tube, é possível encontrar um vídeo de três paspalhos chapados fazendo um ''belo'' cover de 7 Things em versão screamo, hahaha. 7 Screams!!!)
Miley & Metro Station: Hovering live video link
7 Things: Screamo Version link
E uma última trivia da ''Mileylândia'', que percebi recentemente e achei interessante compartilhar, mesmo correndo o forte risco de ninguém dar a mínima. Tanto o primeiro disco da Kelly Osbourne (Shut Up, 2002) quanto o primeiro da Miley (Meet MC, 2007) possuem uma canção própria chamada Right Here como a quinta faixa. Curioso, não? (É que comprei o Shut Up por um real num sebão esses dias, e notei que a faixa # 5 do debut da Kelly O também se chama Right Here. Aliás, a KO - que chegou a namorar o vocalista esquisitão do já citado The Used - possui umas músicas bem legais; como a faixa-título, por exemplo, que destrói legal e é muito superior a algumas outras Shut Up que existem no mundo. E esse álbum é o mesmo que possui a cover de Papa, Don't Preach, videoclipe bastante exibido pela MTV Brasil na época.)
Futuramente, MC e KO ''atuariam'' juntas no catastrófico - porém divertido - filme A Super Agente / So Undercover, comédia policial em que a MC faz uma agente do FBI de 17 anos de idade. Sim, o roteirista disso deve tomar mais drogas do que quem escreveu o roteiro do igualmente absurdo e inacreditável O Círculo / The Circle, estrelado por outra musa suprema minha: Emma Watson. No fim das contas, os roteiros d'A Super Agente e d'O Círculo só não são mais débeis do que eleger um doente saudosista de ditadura militar como o presidente de uma nação.
Trivias extras:
Sigo tentando associar a Miley ao emocore e/ou ao screamo-extremo :)
* O primeiro clipe real da Miley, o revolucionário vídeo de Start All Over, foi dirigido por Marc Webb (de 500 Dias com Ela). MileyChem! Webb também dirigiu, no mesmo ano (2007), três videoclipes do My Chemical Romance retirados da obra-prima absoluta The Black Parade: I Don't Love You, Teenagers e Blood. (Sendo que Teenagers possui três versões um pouco diferentes uma da outra.) No total, Webb dirigiu 8 clipes do MCR, e pode ser visto como o cidadão responsável por ''transformar'' o MCR em emo. Alguns outros grupos ''emonóides'' e/ou ''screamonóides'' que tiveram clipes dirigidos pelo Webb: AFI, Brand New, Good Charlotte, Green Day, Jimmy Eat World, Sparta, The Used (cujo vocal teve um caso com o vocal do MCR - BI CHEMICAL ROMANCE!!!) e Yellowcard.
* A cidadezinha natal da Miley, Franklin (no Tennessee), curiosamente, também é o berço do Paramore e de um integrante do Dashboard Confessional e do Further Seems Forever. Enquanto Paramore é a prova de que os únicos grupos emo convencionais BONS possuem vocal feminino, as outras duas bandas ali citadas dão razão ao ódio que o subgênero emocore recebeu durante a década de 2000. (Aliás, até literalmente algumas semanas atrás eu tinha a felicidade de nunca ter ouvido falar de Further Seems Forever; os conheci através de um DVD intitulado Dragging the Lake, com The Used, Thrice, Recover e outros.) Quando relembro coisas como - além de DBC e FSF - Simple Pain, Failout Boiolas, Panicat: The Jizz Co, Bad Charlotte, McFlop, Fresco e os grupos com números no nome, como Emo X Zero à Esquerda, TPM 22, Blank 182 e Scum 41, se torna perfeitamente compreensível entender porque os emos eram tão odiados. MAS, por outro lado, quando penso no quanto MCR é maravilhoso, e que também podemos encontrar ótimas canções no The Used, no Funeral for a Friend, no Paramore e na brasileira Lipstick (cuja Na Na Na pode ser vista como uma precursora da Na Na Na do MCR), fica claro que o screamo-extremo (também conhecido como skrams e powerviolence) e o emo com vocal feminino possuem sim os seus fortes atrativos; e merecem uma reavaliação.
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